Origem

O LSD foi descoberto em 7 de abril de 1938 pelo químico suíço Dr. Albert Hofmann nos Laboratórios Sandoz em BaselSuíça, como parte de um grande programa de pesquisa em busca de derivados da ergolina que impedissem o sangramento excessivo após o parto. A descoberta dos efeitos do LSD aconteceu quando Hofmann, após manuseio contínuo do produto de uma das substâncias isoladas (a pequena quantidade de LSD absorvida pelo conta(c)to com a pele é, supostamente, o suficiente para produzir seus efeitos) viu-se obrigado a interromper o trabalho que estava realizando naquele instante devido aos sintomas alucinatórios pelos quais estava passando.
Suas propriedades psicodélicas permaneceram desconhecidas até 5 anos depois, quando Hofmann, dizendo ter um "pressentimento peculiar", voltou a trabalhar com a substância química. Ele atribuiu a descoberta dos efeitos psicoativos do composto a uma absorção acidental de uma pequena porção em sua pele em 16 de abril, que o levou a testar em si próprio uma dose maior (250 µg) em 19 de abril.1

Até 1966, o LSD e a psilocibina eram fornecidos pelos Laboratórios Sandoz gratuitamente para cientistas interessados sob a marca chamada "Delysid". O uso destes compostos por psiquiatras para obterem um entendimento subjetivo melhor de como era a experiência de um esquizofrênicofoi uma prática aceita. Muitos usos clínicos foram conduzidos com o LSD para psicoterapia psicodélica, geralmente com resultados muito positivos. O LSD foi inicialmente utilizado como recurso psicoterapêutico e para tratamento de alcoolismo e disfunções sexuais e obteve grandes êxitos.Dr. Hofmann chamou um médico, que não encontrou nenhum sintoma físico anormal, exceto suas pupilas dilatadas acentuadamente. Depois de passar várias horas apavorado achando que havia sido possuído por um demônio, que sua vizinha era uma bruxa e que seus móveis estavam o ameaçando, Dr. Hofmann temia tornar-se completamente insano. Depois, testou a substância novamente, em doses muito mais baixas, passando por experiências mais amenas mas ainda assim surpreendentes, e percebeu que havia utilizado uma dosagem altíssima em seu auto-experimento inicial. Maravilhado e intrigado com os efeitos do LSD, cunhou a droga como importante substância psiquiátrica experimental e lançou-a à comunidade científica.
Com o movimento psicodélico na Inglaterra na década de 1960, passou a tomar conta das noites londrinas e do cenário musical inglês. O consumo do LSD difundiu-se nos meios universitários norte-americanos, hippies, grupos de música pop, ambientes literários, etc.
Recentemente verificou-se um aumento do consumo de LSD, com a cultura de festas de música eletrônica chamadas raves.
Estima-se que ainda ocorra muito o uso nos meios artístico, intelectual e terapêutico.

Fonte: Wikipedia.

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